segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Apaixonar-se

Sabe, quando você se apaixona por alguém, você não pensa no que virá depois, você simplesmente... Se apaixona. É.

Não pensamos em riscos ou decepções, tudo parece tão simples. Você olha pra pessoa, e simplesmente “ban”, algo diferente acontece. Seus olhos brilham ao ouvir seu nome, você dá um sorriso toda vez que ele te dá um simples ‘oi’, você vive olhando pra ele, e nem percebe que está fazendo isso, fala seu nome várias vezes para seus amigos, se foi magoado, perdoa tudo em um piscar de olhos, mesmo se nem perdão for pedido, pelo simples fato de um sorriso ser dado, ou então dele falar com você carinhosamente, tudo sem notar que está fazendo isso. Se apaixonar pode ser tão fácil, e bonito, mas só quando se é correspondido.

Se não é correspondido, vira tudo trovões e raios no maravilhoso “céu do amor”, você continua a fazer tudo isso, mas sofre muito mais.

Amar não é tão fácil quanto parece, e não é igual aos contos de fada que nos contavam quando éramos crianças. Pessoas sofrem, choram, e por algum motivo desconhecido, se erguem novamente. Nos desapaixonamos, e dizemos que daqui pra frente, só irá acontecer com quem realmente gosta de nós, mas de repende, “ban”, você está apaixonado de novo, e nunca é como gostaríamos que fosse. Boa sorte para você romântico incurável, que ama sem ser amado, sofre, chora, se recupera, e depois acontece tudo de novo. O mundo é assim, e infelizmente não podemos mudar, a vida é injusta, mas não sempre. Faça valer a pena, chore, sofra, ria, viva, aproveite, se apaixone, se desapaixone. Pois só assim, você terá histórias para contar.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eu odeio...

Eu odeio o jeito como preciso de você, odeio precisar sentir seu cheiro e ouvir sua voz, ver seu sorriso. Odeio o jeito como você me olha, criando uma ilusão na minha cabeça... E quando vejo que não é realidade, tudo em mim se desmorona...Você realmente acha isso justo?
Odeio querer te ver todos os dias, e precisar disso. Odeio mais ainda saber que você não é meu, e nesse momento pode estar sendo de outra. Odeio realmente querer seu abraço e sentir vergonha de te tocar, querer seu beijo, mas não ter. Odeio tudo em você, e todas as sensações que você causa em mim. Odeio você, por me fazer te amar.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Desilusões

Desde pequenos aprendemos, mesmo que a força, a conviver com as desilusões da vida. Antes, era um brinquedo ou um doce que não ganhávamos, hoje é muito mais que isso. Quando parece estar tudo bem, de uma hora pra outra as nuvens do céu se fecham e o tempo fica nublado.
Parecemos fortes, e queremos passar a imagem de que não precisamos dos outros. Mentira.
Precisamos sim, e muito. Seja para um carinho, um abraço, um conselho, enfim.
Estar com pessoas que gostamos é realmente importante, mas como conviver, viver, e sobreviver quando a pessoa que você confia, ama, e acha que é recíproco, te desilude? Te tira tudo o que você tinha, todos os seus sonhos de criança, te deixa sem chão, sem felicidade.
Essa, sem dúvida é a pior desilusão que existe. Mas assim como tudo, algum dia passa.
E quando esse dia chegar, acredite, você estará melhor do que essa pessoa.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Adaptando-se a uma nova estranha realidade - Redação.

Câncer. Essa pequena palavra de seis letras, mas que hoje está mudando minha vida de pernas para o ar. Acabo de sair do consultório de meu médico de infância, ando pela rua, olho rostos, mas não consigo vê-los realmente.
Parece até ironia, ontem eu estava em uma festa, com meus melhores amigos, dançando, bebendo, paquerando, beijando. E hoje simplesmente depois de uma consulta, que seria só de rotina, descubro que estou... morrendo! É difícil pronunciar esta última palavra, mas no entanto, essa agora é minha mais nova realidade.
Aos vinte e dois anos, a vaidade é algo que uma mulher não consegue deixar de lado. Não consigo imaginar meus longos e cacheados cabelos caindo com a quimioterapia, e se não der certo? Morrer bonita seria minha vontade, mas eu ao menos tinha que tentar não morrer.
Eu estava tão concentrada em minha dor e em meu sofrimento, que me esqueci que os maiores sofredores disso tudo, serão meus pais. Como iria contar? Não posso, e seria desumano chegar: "Mãe, pai, estou com câncer!" Mas também não poderia esperar muito tempo para acalma-los, essa doença é rápida e cruel, mata a todo tempo milhares de pessoas. Mas e se comigo for diferente, eu conseguir melhorar com a quimioterapia? Pode acontecer, não pode?
Como contar, como? O bebê deles, tão branquinho, de uma hora para outra adquirindo olheiras tão fundas e em um segundo podendo não estar mais ali, para sempre. Encolhi-me com a ideia. Nascemos tendo somente uma certeza na vida, um dia iremos morrer. Mas descobrir quando, ou que está próximo, é algo que nunca imaginamos que vai acontecer conosco. A vida pode ser uma caixinha de surpresas, umas boas e outras nem tanto. Decidir viver a vida intensamente, pode até parecer uma loucura quando se tem tudo estável, mas fazer isso quando descobre-se que tudo pode estar acabado em pouco tempo, agora não me parece uma má ideia.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Coisas sem explicações

A cada dia de nossas vidas, novas coisas acontecem, e elas não necessariamente, tem explicações. Se apaixonar por alguém pode ser uma delas.
Uma vontade inexplicável de estar com quem se gosta, de sentir o cheiro da pessoa em tudo quanto é lugar, mesmo ela não estando presente, ver rostos em outras pessoas, abrir um sorriso de orelha a orelha por um simples 'oi', ouvir uma música e lembra-se dela. Para esses fatos não há uma explicação coerente, "só" paixão ou amor. Mas afinal, amor não se explica, se sente. E quando isso acontecer, acho que podemos ter certeza, não é só mais uma ficada, ou mais alguém para sua lista. Acredite, isso é paixão, e não passará tão fácil.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Quando tudo parece dar errado...

É, mais uma vez, tudo que planejei parece que não vai acontecer.
Me sinto triste, abalada, e no fundo com um pouco de raiva.
As coisas vão muito bem, obrigada, mas parece que falta algo em mim. Bate aquela insegurança, aquele aperto no meio do peito, e quando eu preciso, não vejo a quem pedir um abraço.
É triste, dói... mas por incrível que pareça, passa. Não sei como.
Parece que tudo que decidi a alguns meses atrás está errado, porém eu sei que não, eu estou feliz, mas como já disse, falta algo, e sei bem o que é. Tenho aqui, mas não muda os que tenho lá.
Quando isso acontece, o que devemos fazer? Quando esses medos e essa insegurança aparecem...
Chorar e deixar tudo para trás, lamentar. Ou respirar fundo e guardar as lágrimas?
Chorar, chorar... no fundo isso é bom, não devemos guardar coisas ruins dentro de nós. É assim, devemos esperar, pois só o tempo cura tudo... E de alguma forma, tudo passa.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O amor

Para mim, o amor é uma coisa boa e ruim...
Muitos me chamariam de louca ao ler isso... Como assim, o amor algo ruim?
Sim meus amigos, é algo ruim, de certa forma... Vamos a seguinte situação:
"Era uma vez uma garotinha, que se apaixonou por um garotinho, porém eles dois não podiam ficar juntos, pois a garotinha morava muito, muito longe do garotinho... Com o passar do tempo, o tal garoto, se apaixonou por outra garota, e os dois começaram a namorar." E daí eu pergunto.. Onde fica a primeira garotinha do início da história? É pois é... ela agora não importa mais? Para o tal garoto e a outra garota, talvez não importe mesmo... Mas e os sentimentos dessa garota? Onde eles vão parar?
" A garotinha ficou muito muito triste, e morreu. Fim." Esse seria o final dessa história?
Não, óbvio que não... Pode ser o fim da história dela com aquele garoto, mas em algum lugar desse mundo enorme, há alguém esperando por ela.

É por isso que eu digo que o amor, é algo ruim porem muito bom ao mesmo tempo, porque depois da tempestade, sempre nasce o sol.
Não importa o quanto você luta para ter aquela pessoa ao seu lado, e as vezes, você pode até sofrer por ela... Mas algum dia o certo irá aparecer, e vocês irão se encaixar perfeitamente como um abraço em um dia frio.